domingo, 17 de fevereiro de 2013

Crônica sobre o fatídico Domingo de todos

Domingo são tristes, são cansáveis dias de ressacas amorosas sem fim.
Toda a euforia e volúpia do tão glorioso sábado a noite si vai, ao amanhecer do tão fatídico dia de domingo.
Com seu gosto amargo da noite na boca e aquele mal halito do consumido tão poeticamente.
As incertezas do que fez na noite anterior, a horrível sensação de que foi roubado na bela noite ( por vezes não foi só sensação) e nem sempre nós roubam o que podemos comprar novamente.
Domingo é dia triste, nostálgico, parado  sem fim ... 
Avenidas vazias todos estão em suas casas ou nas igrejas rezando pelo o inalcançável do sobre natural que nunca os salvara.
Em dias de domingo a melancolia chega a todos mesmo que estejam ao lado do seu novo amor.
Dias de domingo só servem para nós lembrar que a tortura do trabalho está logo por fim nas segundas-feiras  
de preguiça total e ressaca moral.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vazio

Não me sinto bem ao lado dos belos com seus sorrisos vitoriosos e sua filosofia melosa e repleta de utopias.
Não me sinto como os fracassados e feios, a um contentamento neles que não entendo, mas, eles gostam de mim.
Não tenho nenhum gueto ou grupinho de iguais.
Estou sempre perdido ...


Todos estão sãos

Uma piada de mal gosto
Um sorriso, um acaso
Um gesto solitário
Um trago embriagado.

Uma roupa desbotada

Toda suja e rasgada.

Todos estão sãos

Quando não deviam estar;  
Para não si embriagar 
Para fugir para brigar
Para ficar sentado aqui
E sentir sem si expressar. 

A morte está ali baby 

Onde eu não queria estar.

Um afeto um sorriso 
Um carinho submisso 
Eu já não lhe quero dar.

Um carinho

Queria um beijo seu.
Um carinho,
Um afago,
Um simples sorriso
Não quero estar só.