Domingo são tristes, são cansáveis dias de ressacas amorosas sem fim.
Toda a euforia e volúpia do tão glorioso sábado a noite si vai, ao amanhecer do tão fatídico dia de domingo.
Com seu gosto amargo da noite na boca e aquele mal halito do consumido tão poeticamente.
As incertezas do que fez na noite anterior, a horrível sensação de que foi roubado na bela noite ( por vezes não foi só sensação) e nem sempre nós roubam o que podemos comprar novamente.
Domingo é dia triste, nostálgico, parado sem fim ...
Avenidas vazias todos estão em suas casas ou nas igrejas rezando pelo o inalcançável do sobre natural que nunca os salvara.
Em dias de domingo a melancolia chega a todos mesmo que estejam ao lado do seu novo amor.
Dias de domingo só servem para nós lembrar que a tortura do trabalho está logo por fim nas segundas-feiras
de preguiça total e ressaca moral.
Além do que se vê .... Poemas para ela ...... Doce solidão ..... Tristes constatações ......
domingo, 17 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Vazio
Não me sinto bem ao lado dos belos com seus sorrisos vitoriosos e sua filosofia melosa e repleta de utopias.
Não me sinto como os fracassados e feios, a um contentamento neles que não entendo, mas, eles gostam de mim.
Não tenho nenhum gueto ou grupinho de iguais.
Estou sempre perdido ...
Todos estão sãos
Uma piada de mal gosto
Um sorriso, um acaso
Um gesto solitário
Um trago embriagado.
Uma roupa desbotada
Toda suja e rasgada.
Todos estão sãos
Quando não deviam estar;
Para não si embriagar
Para fugir para brigar
Para ficar sentado aqui
E sentir sem si expressar.
A morte está ali baby
Onde eu não queria estar.
Um afeto um sorriso
Um carinho submisso
Eu já não lhe quero dar.
Um sorriso, um acaso
Um gesto solitário
Um trago embriagado.
Uma roupa desbotada
Toda suja e rasgada.
Todos estão sãos
Quando não deviam estar;
Para não si embriagar
Para fugir para brigar
Para ficar sentado aqui
E sentir sem si expressar.
A morte está ali baby
Onde eu não queria estar.
Um afeto um sorriso
Um carinho submisso
Eu já não lhe quero dar.
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