quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mudando de casa.

Estou indo para o recanto das letras, não deixarei de postar algo aqui mais depois que trasncrever os melhores textos daqui talvez esclua esse blog. Meu perfil no Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=153525

Até Breve Otávio Ferreira.

Deixa esta.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

América do Sul

Com sua descendência espanhola 
Com à sua paz tão caótica
Com seus traços dramáticos, enraizados e amargurados entre tantas explorações, ditaduras, rebeliões...

Oh América do Sul tão bela tens inúmeros poetas e uma melancolia tão bela.  
Saio hoje do seu filho de língua portuguesa. 
Saio hoje do Brasil em busca do que é belo, triste e sincero.

Oh América do Sul abra-se esse filho órfão. 

Por entre tuas estradas quero me embriagar. 
No topo de suas montanhas me embebedar e cantar. 

De suas pequenas cidades quero boas histórias 
De seus velhos quero a saberia, a verdade escondia e sua boa memória.
De suas mulheres, oh tão belas mulheres quero o aconchego, os mais belos beijos e um retrato do amor, da vida e da dor.

E em troca minha América esquecida quero lhe dar minha poesia, minha utopia e se pudesse a paz esquecida.



.

***

E quantas não foram névoas embora se mostrassem imensidão
E quantos pecados a ti mesmo não cometestes por compaixão
E quantos não foram embora sem olhar para trás e se dá perdão.



 

 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

És Fêmea

Teus lábios
Teu choro
Teu cheiro
Teu rosto

Teu jeito.

Tão louca
Tão minha
Tão puta
Tão sua.

És dele
És dela
És sua, E SÓ SUA.

És a mais libertina


És a incansável 
És puramente insaciável

És a atrevida que todos desejam
Para uma trepada boa

Ou uma conversa tola.

E que de tão efémera és a fêmea que instiga o melhor que há em mim.

Dá escuridão

Andarás pela escuridão,
e enxergarás a ti mesmo, como nunca havia se reconhecido antes.

Sentirás o frio da noite,
e sua alma será guiada pelos espíritos oprimidos até o que os liberte.

E se libertará com eles para ser um lorde, um príncipe, um rei.

sábado, 14 de setembro de 2013

Jane

Jane tem um batom vermelho na boca
E o corpo remendado.

Trepava com um, com dois, com três, com dez 
Jane só queria foder.

Jane nunca tinha ressaca acordava bêbada e dormia chapada 
Jani se vestia nua (Para falar a verdade nunca vi Jani de roupa alguma só nua).

Jani fora a mais bela das putas que conheci de cabelos curtos, olhos grandes e penetrantes e um corpo todo marcado.

Ela era a dona de uma xota perfeita carnuda, rosada de lábios pequenos e sempre à hipnotizar que a tinha em suas mãos, bocas e paus.

Ela estava sempre quente e umida para receber mais e mais paus, mas comer aquela vagina era um pecado, uma arte perdida.


Jani sabia dar
Jani sabia amar

Jani nunca reclamava
E consolava como ninguém o mais pobre dos homens.

Eu ...

sábado, 24 de agosto de 2013

Haicai


E então aqui estamos. 
Com o amargo do álcool nós lábios. 
E os inimigos sedentos ao lado. 

Sou um, mais um !


Confesso

Sou um cara feio
Com cicatrizes pelo rosto e marcas pelo peito.

Sou um velho sujeito
De mãos enrugadas
De pele fina e flácida.

Sou um fracassado de
Berço, um fracote por inteiro.
Um preguiçoso obeso.

Um ser rancoroso
 E nada amoroso
Orgulhoso que que só, mas que por vezes da dó.

Manequins


Vejo seres bonitos, alegres com amigos
Sempre lindos a tirar fotos com seus belos sorrisos
Com suas roupas novas e brilhantes a vestir seus lindos corpos de manequim.
Eles cheiram bem como a chuva após semanas de sol, como a primavera ao desabrochar das flores, eles cheiram a perfumes caros.
Eles parecem imaculados superiores a qualquer pecado.
Vejo seres bonitos alegres com amigos de longe, eles estão lá e eu aqui.

sábado, 22 de junho de 2013

Incoerente

Maduro, imaturo
consciente do absurdo
nada claro nem confuso.

Ser humano inconsciente
o culpado inocente,
o falastrão incoerente,
que ri da desgraça da gente.

Seus discursos um absurdo
é um poetá mudo.

Um ser grotesco
o mais belo dos imundos

O fracassado que deu certo
o incorreto que virou sucesso.







quinta-feira, 6 de junho de 2013

Palavras vazias na terra do falatório

Sinto saudades do seu silêncio
Suas pausas
Expressões
Reações
Hoje vomitas dicionários inteiros de palavras sem sentido e vis.
É tão trivial, é tão anormal vela como mas uma cabeça flutuante do grande gado.
Suas palavras são tão fugazes
e não elas não clamam por mim
Não mas...

domingo, 2 de junho de 2013

Charles Bukowski - A índole da multidão

A índole da multidão

Há tanta traição, ódio,
violência,
Absurdo no ser humano
comum
capaz de suprir qualquer exército em qualquer
ocasião.

E Os Que Melhor Assassinam São Os
Que Pregam Contra Isso.
E Os Que Melhor Odeiam São Os
Que Pregam O AMOR
E OS MELHORES NA GUERRA
– NO FINAL – SÃO OS QUE
PREGAM
A PAZ

Os Que Pregam DEUS
PRECISAM De Deus
Os Que Pregam A PAZ
Não Têm Paz.

OS QUE PREGAM O AMOR
NÃO TÊM AMOR
CUIDADO COM OS PREGADORES
Cuidado Com Os Entendidos.

Cuidado
Com Os Que
Estão SEMPRE
LENDO
LIVROS

Cuidado Com Os Que Ou Detestam
A Pobreza Ou Que Dela Se Orgulham
CUIDADO Com Os Ávidos Por Elogiar
Pois Eles Precisam Do ELOGIO De Volta
CUIDADO Com Os Ávidos Por Censurar:
Eles Têm Medo Do Que
Não Conhecem

Cuidado Com Os Que Sempre Procuram
Multidões; Eles Não São Nada
Sozinhos

Cuidado
Com O Homem Comum
Com A Mulher Comum
CUIDADO Com Seu Amor
Seu Amor É Medíocre, Procura
A Média

Mas Há Índole Em Seu Ódio
Há Índole O Bastante Em Seu
Ódio Para Matar Você, Para Matar
Qualquer Um.

Não Desejando A Solidão
Não Compreendendo A Solidão
Eles Irão Se Esforçar Para Destruir
Qualquer Coisa
Que Se Diferencie
Da Sua Própria

Não Sendo Capazes
De Criar Arte
Eles Não Irão
Reconhecer Arte

Eles Irão Considerar Seu Fracasso
Como Criadores
Apenas Como Um Fracasso
Do Mundo

Não Sendo Capazes De Amar Plenamente
Eles Irão CONSIDERAR Teu Amor
Incompleto

E ENTÃO ELES IRÃO ODIAR
VOCÊ
E Seu Ódio Será Perfeito
Como Um Diamante Brilhando
Como Uma Faca
Como Uma Montanha
COMO UM TIGRE
COMO Cicuta

Sua Mais Afinada
ARTE"
Poema: Charles Bukowski
Tradução: Fernando Koproski
Do livro AMOR É TUDO QUE NÓS DISSEMOS QUE NÃO ERA

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Numa longa noite fria que nunca se acaba


Wild at Heart
Quero viajar.
Sem rumo.
Numa longa noite fria que nunca se acaba.
Quero ouvir todos os bons discos no rádio do meu carro, com a capota aberta e os cabelos ao vento.
Quero vela ao meu lado, com seu vestido decota sem a parte de cima e sem a parte de baixo.
Fumando do meu cigarro, dando longos tragos e soltando a fumaça da dor que se vai com a chegada do nosso estranho amor.
Quero mais um dos seus beijos apaixonados que soltam o vermelho do seu batom na minha boca que ti embriaga mais e mais...
Quero que seja a última e a mais eterna lembrança que levarei, quando batermos de frente com a morte a nossa única certeza querida...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Derrota

A dor da perda não me dói mas.
Mais uma derrota entre tantas, e tantas, e tantas...
Um dia triste em meu coração.
Outra sonho se foi.
Terei que me reergue novamente do nada como a mitologia fênix.
Terei que levantar a cabeça engolir o choro e seguir em frente.
Como um belo boneco sorridente.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Cidadão Comum

Sou um cidadão comum
Que se irrita sem saber por que
Que não cresce, que não lê

Sou um cidadão comum
Que se contenta com o que vê
Que não checa as notícias da TV

Sou um cidadão cansado
Atolado em por acasos
Infeliz em seus casos
Sempre tolo, embrigado

Sou um cidadão calado, ranzinza, antipático
Sou um cidadão pacato, romântico, ótario...

Sou um cidadão do mundo com seus papeis enumerados
Sou um numero, um registro, um carimbo, um arquivo outro dado

Sou um cidadão que canta, se apaixona, que ri, que chora
E que sempre diz adeus .....

sábado, 4 de maio de 2013

Bom Senso

Parei de escrever por um longo tempo, e quase sempre volto ao me retiro chamado "Nada".
Não quero força poemas imortais ou crônicas do ano.
Já vi grandes futuras escritores perde a qualidade pela constância de inúmeros texto diários.
De certa forma é bom senso de minha parte não sou tão bom ainda estou caminhando e dos poucos escritores independentes que conheço sou um dos mais fracos por falta de vivência e aplicação regras gramaticais.
Por isso escrevo quando vem do nada não procuro força pra mim tem sido como uma ereção espontânea para uma amada, sem cobranças, livre,  sincera por vezes poética.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Fica Comigo Esta Noite

Fica comigo esta noite
E não te arrependerás.
Lá fora o frio é um açoite;
Calor aqui tu terás.

Terás meus beijos de amor,
Minhas carícias terás;
Fica comigo esta noite
E não te arrependerás.

Quero em teus braços, querida,
Adormecer e sonhar;
Esquecer que nos deixamos
Sem nos querermos deixar...

Tu ouvirás o que eu digo;
Eu ouvirei o que dizes.
Fica comigo esta noite
E então seremos felizes.
 

Composição: Adelino Moreira

Constatação

Nó fim os bons se calam

Nem menina, nem mulher apenas um rabo de saia qualquer

Eis as flores que comprei pra ti
Eis o senso do ridículo que se emprega em mim
És infiel ao meu desejo e feliz no desencontro de nossos beijos
Nem menina, nem mulher apenas um rabo de saia qualquer.

domingo, 21 de abril de 2013

Entre mais um trago calado e uma vodka de R$ 9,99

Queria escrever como um velho amigo.
Queria ter honra de tela comigo.
Toca o Pós Punk, o Grunge o Punk e eu estou parado de lado calado todos pulam, cantam, se batem, se espacam, se beijão e trepam nos becos escuros com cheiro de porra velha.
Estou bêbado novamente e broxa.
Estou triste cadê minha euforia, cadê minha velha amiga de tantos anos e segredos.
Estou sentindo o peso das escolhes infelizes que tive, errei muito ao deixar pra depois o que não tem depois. Não me dedico aos estudos estou prestes a me tornar um fudido qualquer que ganha um salario minimo, não que eu não ache digno mas havia um grande potencial em mim que hoje o vejo sumindo entre mais um trago calado e uma vodka de R$ 9,99.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Há tempos

Tudo que me resta são alguns trocados no bolso esquerdo da calça preta surrada e um cigarro já envelhecido na primeira gaveta do móvel que fica ao lado da minha cama.
Tudo que resta é um comodo vazio, frio e sujo, com as suas paredes brancas que gritam por compaixão.
Tudo que resta são inúmeras folhas com inúmeras promessa de amor, que nunca foram entregues ao seu amor fictício.
O que me resta é ressentimento, solidão,  embriaguez e uma carta suicida no quarto ao lado.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Alegria é o que falta em mim

O pouco que gosto é solitário, não sei gostar de algo que seja alegre.
Meus heróis são tristes, cantam músicas tristes, escrevem livros tristes, é tudo obscuro, triste e fora do eixo.
Sobriamente penso, será que irei ser um homem triste pro resto da minha vida ? Será que um dia isso vai mudar.
Acho que não, mal sei sorrir, queria sorrir sem constrangimento, sem refugar sem  medo e magoas.

Uma breve queixa

Ela e seus monólogos e suas tristezas, e suas razões.
Fala, fala, sorri, debocha, ironiza e fala.
Sempre de si dos seus problemas.
E eu estou ali parado ouvindo aconselhando feito um bobo, que sabe que os meus problemas as minhas mesmices não serão escutadas.
To cansado disso.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Ontem eu sonhei que ela me amava

Noite passada eu sonhei com ela.
Após duas ou três palavras que trocamos.
Ontem eu sonhei que ela me amava.
E que enfim, me sentia bem comigo mesmo, eu sorria sem refugar.
Queria tanto que fosse verdade.
Mas dessa vez pode ser enfim depende de mim, e de um pouco de sorte coisa que não tenho.

Alcoolismo

Bebemos pra tudo, o que nós resta é beber.
Toda euforia que antes ela tinha está se transformando em loucura.
Ela perdeu o controle, dias após dias bêbada.
Dias após dias com um balde ao lado cheio de vomito.
Antes era alegria euforia, hoje bebe para se liberta e chorar as dores de uma vida inteira.
Não queria ser a pessoa mais próxima a ela, me dói muito ver a sua destruição.
O pior que estou indo no mesmo caminho com os meus cigarros, um após o outro, e muitos sorrisos brotam.
Sorrisos sem sentido que um dia ainda me mataram.
Abrace-se estranhos bebe-se de bebidas alheias. Oh estamos felizes e isso que importa, só isso que
 importa ?
Ela deve está sozinha em questão de anos sem noção de quem seja e de onde veio, estou seguindo o mesmo caminho.
Todos riem, todos bebem, todos fumam, quando a consciência não está lá.
Todos estão certos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

***

A carência é uma verdadeira puta impiedosa.

Os "coronéis da razão "

Os "coronéis da razão ", e sua sabedoria limitada. autocrática e careta.
Não enxergam o que há a sua frente.
Si fecham e passam a odiar o mundo pelo seu insucesso.
E repudiam qualquer pessoa que tente abrir seus olhos.
Os " coronéis da razão ", negam tudo que não conheço ficam sempre nó mesmo espaço limitado.
E morreram no fracasso.
Sobre o amor, não é pra ser eterno ou feliz amor é ter admiração pela pessoa que está ao seu lado e caso esse amor acabe um dia ter respeito e certeza que não foi um tempo em vão.

Ti fazer feliz

Quero velá assim
Sempre perto de mim
Entre o meio e o fim.

****

O ruim de um ser escritor são os inúmeros elogias baratos e uma eterna sensação de fracasso

Lobos esperam por mim

Queria um beijo seu
Um afago
Um carinho
Um simples sorriso
Não quero estar sozinho
Nós últimos dias vejo tudo passando de vagar como si fossem os últimos dias da minha vida
Essa sensação é muito ruim é como sentir nostalgia de algo de que está no presente.
Tenho sonhos bobos, quase sempre tolos
Tenho sonhado com a morte, a quem eu chamo de paz
Tenho medo do que possa vir a ser isso
Estou sozinho nesse caminho escuro e estreito
Corro por entre a névoa caiu no abismo.
Lobos esperam por mim.

Flácido

Minha cabeça doi
Meus olhos doem
Meu corpo faleci
Estou ficando gordo, velho e flácido.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Não Deu Certo

O suicidio não deu certo.
A maconha não deu certo.
A bebida não deu certo.
A transa não foi boa.
Continuo frustado, magoado e com ódio.
Enquanto idiotas jantam rindo de mim.

Respeito

É muito escroto isso de querer convertei uma pessoa a um dogma ou crença que você acredita e não faz nenhum sentido lógico para os preceitos morais e éticos da outra pessoa.

Não Sei Si Vou

Não sei si vou
To cansado de esperar

Não sei si vou
Nessa estrada tão vulgar

Não sei si vou
Tenho medo de arriscar

Não sei si vou
Mas espero ti encontrar

(Rascunho)



domingo, 3 de março de 2013

Sanny

Eu disse algo
Ela também
E me olhou nós olhos;
Passou suas mãos sobre meu rosto.
Me beijou.
Suas mãos tocaram as minhas,
e ficamos ali por horas sentados na praça.,
Como um casal apaixonado.
Eu era dela
Ela era minha
Enquanto pássaros cantavam.
O tempo passou
Escureceu
Eu perguntei onde ela morava;
Ela me disse que era logo ali.
A levei em casa
Ela me deu outro beijo o mais longo daquela tarde
E me disse adeus !
Seu nome era Sanny 
A mais bela mestiça que conheci.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Refugio

Não sei escrever direito
Não sou o melhor dos poetas
E nem ao menos um cronista consagrado
Eu sou um pirralho que escreve o que pensa e tenta descrever o que ver
Não sei dar meio começo ou fim
 Escrevo pelo avesso
Quase sempre sobre mim
E é a única coisa que me alivia
Eu tenho orgulho disso
Desse blog dessas inúmeras palavras que morreram daqui algumas centenas de anos
Mas essas palavras são minhas e eu as amo.

Carta Aberta


Caro Will me sinto um total estranho entre essas pessoas bronzeadas e gordas.
Caro Will não sei o que fazer, preciso de um emprego preciso de dinheiro mas acho que tenho vocação pra vagabundagem.
Estão todos felizes e eu aqui triste indeciso sobre meu futuro
Queria algo que não me sugasse muito e me desse dinheiro o suficiente ter uma vida minimamente confortável.
São tantos cursos que não gosto e os que gosto são caros e não pagam bem.
Fico indeciso entre a grana e a uma filosofia de vida.
Tenho exemplos de fracasso em ambos os lados o rico infeliz que queria uma vida mais simples.
O filosofo que hoje si entregou ao "sistema" para sustentar sua família na decadente que o suga.
Não sei o que faço, tenho intelecto para qualquer areá que queira seguir mas, mas estomago para quase nenhuma delas.
Enquanto idiotas estão com seus caminhos definidos cheios de certeza e autoconfiança sobre o seu futuro glorioso. 
Pela promessa de serem ricos é  apenas ter dinheiro.
É apenas dinheiro.

***

Agente nunca si vê.
Somos tão estranhos no intimo
nesse raio de amor platônico.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Crônica sobre o fatídico Domingo de todos

Domingo são tristes, são cansáveis dias de ressacas amorosas sem fim.
Toda a euforia e volúpia do tão glorioso sábado a noite si vai, ao amanhecer do tão fatídico dia de domingo.
Com seu gosto amargo da noite na boca e aquele mal halito do consumido tão poeticamente.
As incertezas do que fez na noite anterior, a horrível sensação de que foi roubado na bela noite ( por vezes não foi só sensação) e nem sempre nós roubam o que podemos comprar novamente.
Domingo é dia triste, nostálgico, parado  sem fim ... 
Avenidas vazias todos estão em suas casas ou nas igrejas rezando pelo o inalcançável do sobre natural que nunca os salvara.
Em dias de domingo a melancolia chega a todos mesmo que estejam ao lado do seu novo amor.
Dias de domingo só servem para nós lembrar que a tortura do trabalho está logo por fim nas segundas-feiras  
de preguiça total e ressaca moral.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vazio

Não me sinto bem ao lado dos belos com seus sorrisos vitoriosos e sua filosofia melosa e repleta de utopias.
Não me sinto como os fracassados e feios, a um contentamento neles que não entendo, mas, eles gostam de mim.
Não tenho nenhum gueto ou grupinho de iguais.
Estou sempre perdido ...


Todos estão sãos

Uma piada de mal gosto
Um sorriso, um acaso
Um gesto solitário
Um trago embriagado.

Uma roupa desbotada

Toda suja e rasgada.

Todos estão sãos

Quando não deviam estar;  
Para não si embriagar 
Para fugir para brigar
Para ficar sentado aqui
E sentir sem si expressar. 

A morte está ali baby 

Onde eu não queria estar.

Um afeto um sorriso 
Um carinho submisso 
Eu já não lhe quero dar.

Um carinho

Queria um beijo seu.
Um carinho,
Um afago,
Um simples sorriso
Não quero estar só.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Penso no fim

Penso no fim 
E o que fizemos com nos dois
O que nós tornamos ?
O que nós sobrou  ?
Parecíamos um casal e tanto mas faltava paixão
Seus lábios beijavam os meus mas você nunca esteve em mim
Seus olhos eram dispersos, você não me encarava mas
Assim era mas fácil si iludir
Dois amigos, dos cúmplices de duas solidões compartilhadas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Judiaria", por Arrigo Barnabé



Agora você vai ouvir aquilo que merece
As coisas ficam muito boas quando a gente esquece
Mas acontece que eu não esqueci a sua covardia, a sua ingratidão
A judiaria que você um dia fez pro coitadinho do meu coração
Estas palavras que eu estou lhe falando
Têm uma verdade pura, nua e crua
Eu estou lhe mostrando a porta da rua
Pra que você saia sem eu lhe bater
Já chega um tempo que eu fiquei sozinha
Que eu fiquei sofrendo, que eu fiquei chorando
Agora quando eu estou melhorando
Você me aparece pra me aborrecer
Composição: Lupicínio Rodrigues 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Alice


Um amigo procura abrigo.
Uma menina calada de olhos negros procura refugiu.
Ela me diz que está perdida.
Eu digo - Todos estamos
Vamos beber ?
- Eu preciso de um lugar pra ficar não ficar bêbada. CARALHO
tá querendo me comer ?
- To afim de ficar bêbado depois ti foder sim ...

- Filho da puta
- Gostosa 
(Gargalhadas)
Ela me fala com a cara mas safada de todas - Bora sair dessa praça, bora comprar bebida então ?
Peguei minha mochila e ela as coisas dela e fomos a um supermercado compramos uma vodka,um vinho de  R$ 12,90, e algumas cervejas.
Andamos na beira da estrada até chegarmos a um hotelzinho barato.
Ligamos a TV por habito, tava passando um documentario sobre a Joy Division, acho que naquela canal pop a tal da MTV.
Ficamos os dois sentados no chão olhando pra TV conversando e bebendo
Romântico ela disse sobre o suicídio do Ian Curtis.
Eu reafirmei verdade si suicidou ao perde .... Ela vomitou interrompendo o que eu falava.
Eu segurei o seu cabelo e ela disse:

- Obrigada nunca ninguém fez isso por mim.
- Isso o que ?
- Segurar meu cabelo enquanto vomito.
Nós dois rimos.
- É o meu jeito romântico de ser.
Nós dois rimos novamente.
Ela encostou sua cabeça em meu peito soluçando e vomitou novamente.

Apoiando seu corpo no meu a levei para o banheiro a despi ela tinha inúmeras cicatrizes.
Ao reparar que eu as notei ela disse:
Sou feia nê ? Sou uma verdadeira estranha quer me comer agora ?
Me despi mostrando a ela o meu corpo peludo,  flácido com tantas ou mais cicatrizes que o corpo dela.
Eu disse:  - Você é linda.  

Abri torneira da banheira e me deite ela si deitou sobre mim e ficamos ali abraçados por horas sem dizer seguer uma palavra.
Naquela noite não fizemos sexo.
No dia seguinte eu acordo na banheira ela não estava no banheiro eu penso em gritar seu nome mas me lembro que nem sequer sabia o nome dela ?
Me levanto pego uma toalha,  me enxugo.
Vejo que há um bilhete sobre a TV.
Pego o beilhete com medo que nele esteja mas um adeus.

Começo a ler.
Ela fala sobre a vida que fugiu de casa e que tem 16 anos eu leio e fico cada vez mas encantado no final seu bilhete si terminar assim: 
"Fui comprar nosso café da manha e algumas garrafas de vinho (rissos) adorei dormir sobre seu corpo. Logo estarei de volta aliás meu nome é Alice beijos".

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Menina bonita

Menina bonita
De olhares distantes
De lábios que embriagam
Que cheira as manhas
Que abraça e alegra
Onde está o seu amor  ?
Se não está, me deixa entrar e ocupar este lugar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Do livro Misto Quente - Charles Bukowski

"Foi no jardim de infância que conheci as primeiras crianças da minha idade. Elas pareciam muito estranhas, sorriam e conversavam e pareciam felizes. Não gostei delas. Sempre me sentia enjoado e o ar tinha um aspecto estranhamente calmo e puro".

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vamos nós reinventar pra viver



Envelheço

Não tenho sorte com elas, pra ser sincero nenhuma habilidade.
Meu coração está batendo devagar com calma e si acelera com qualquer rabo de saia que possa suprir esse meu vazio.
Olha para as garrafas vazias e as flores que coloque nelas.
Olho para as paredes brancas com fotografias de pessoas próximas mas não estou lá.
A sujeira si acumula e eu estou em meio a ela, estou largado deixando o tempo passar sem a menor esperança de ter sucesso em algo.
Os poucos que me restam  não tem noção de com quem andam.
Não por não confiar em tais pessoas mas por não querer explicar e sangrar mas uma vez em vão.
Adiantaria alguma coisa eles saberem ?
Acho que devo me ausentar das redes sociais, acho que vou começa a correr de manha entrar em forma, aprender a tocar violão,  juntar uma grana e me mandar daqui.
Estou envelhecendo muito rápido em meio meu império de papel.
Envelheço de mãos dadas com o fracasso ao som dos velhos como  Zé Ramalho.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Estamos morrendo no meio do caminho.

Levo um papo forçado com ela sem a menor sintonia.
Estou tão calmo parece que estou aceitando tudo calado e me conformando com a vida que si descreve aos meus olhos.
Ontem tive um sonho estranho eu era sepultado vivo e tinha um sorriso no rosto.
Parece que minhas angústias e tristezas fizeram de mim um ser calado.
Ando pelas ruas de cabeça baixa.
A tanto tempo não olho dentro dos olhos de ninguém e percebo que ninguém faz o mesmo.
A tanto desanimo.
Estamos morrendo no meio do caminho.