terça-feira, 3 de dezembro de 2013

América do Sul

Com sua descendência espanhola 
Com à sua paz tão caótica
Com seus traços dramáticos, enraizados e amargurados entre tantas explorações, ditaduras, rebeliões...

Oh América do Sul tão bela tens inúmeros poetas e uma melancolia tão bela.  
Saio hoje do seu filho de língua portuguesa. 
Saio hoje do Brasil em busca do que é belo, triste e sincero.

Oh América do Sul abra-se esse filho órfão. 

Por entre tuas estradas quero me embriagar. 
No topo de suas montanhas me embebedar e cantar. 

De suas pequenas cidades quero boas histórias 
De seus velhos quero a saberia, a verdade escondia e sua boa memória.
De suas mulheres, oh tão belas mulheres quero o aconchego, os mais belos beijos e um retrato do amor, da vida e da dor.

E em troca minha América esquecida quero lhe dar minha poesia, minha utopia e se pudesse a paz esquecida.



.

Nenhum comentário:

Postar um comentário