Com sua descendência espanhola
Com à sua paz tão caótica
Com seus traços dramáticos, enraizados e amargurados entre tantas explorações, ditaduras, rebeliões...
Oh América do Sul tão bela tens inúmeros poetas e uma melancolia tão bela.
Saio hoje do seu filho de língua portuguesa.
Saio hoje do Brasil em busca do que é belo, triste e sincero.
Oh América do Sul abra-se esse filho órfão.
Por entre tuas estradas quero me embriagar.
No topo de suas montanhas me embebedar e cantar.
De suas pequenas cidades quero boas histórias
De seus velhos quero a saberia, a verdade escondia e sua boa memória.
De suas mulheres, oh tão belas mulheres quero o aconchego, os mais belos beijos e um retrato do amor, da vida e da dor.
.
E em troca minha América esquecida quero lhe dar minha poesia, minha utopia e se pudesse a paz esquecida.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário